4.000 Islands, Laos, 24 de novembro de 2011
Desembarcamos na Tailândia! Durante o planejamento dessa viagem, cada canto do mundo tinha um significado próprio. Do Oriente Médio à África, todos evocavam diferentes sentimentos. E quando, com um mapa em mãos, olhávamos pro Sudeste Asiático era inevitável pensar: aqui vamos curtir a vida e relaxar! Inexplicável ver tão poucos brasileiros por essas bandas: lugar de praias espetaculares, cidades deliciosas, relíquias históricas inigualáveis, povo pra lá de simpático e tudo isso por um custo muito, muito baixo mesmo.
Bangkok foi nossa porta de entrada pra esse paraíso econômico. Aliás, é porta de entrada de muita gente que vem pra região. Bem localizada, com um aeroporto enorme e boa infra-estrutura, atende aos pré-requisitos básicos. Além disso, tem lugares maravilhosos pra serem visitados, a oferta de hospedagem e alimentação é interminável e a vida noturna é eletrizante. Não por acaso, vive cheia de turistas e, dentre eles, uma multidão de mochileiros.
Mochileiros que, por sinal, tem endereço certo na cidade. A Khao San Road e seu entorno está repleta de opções de hotéis e albergues para todos os bolsos curtos. Desde um quartinho xexelento pra dividir com uma cabeçada até quase luxuosos hotéis com piscina no terraço por menos de R$50 o casal. Tentador… E nós caímos em tentação! Largamos a vida super-econômica um pouco de lado e nos esbaldamos em um desses hotéis. Na hora de comer até parece loucura, mas pode valer a lógica contrária: quanto mais barato, melhor. A comida de rua de Bangkok não está lá para ser ignorada. É deliciosa e praticamente de graça (almoço pra dois com bebidas incluídas por R$5).



Hospedar-se por ali ainda tem outras vantagens. Está perto das principais atrações e tem uma incrível diversidade de serviços a preços baixos. Imperdíveis opções de massagens: nos pés, tailandesa, com óleo etc. O preço da hora é menor do que estacionar o carro em São Paulo. Bebidas em conta, apesar das misturas estranhas e resultado imprevisível, em baladas que ganham a madrugada e garantem a fama de destino de festa que a cidade tem. Uma feirinha de rua que vende de tudo: pequenas lembranças, roupas, quadros, produtos made in china, carteirinha de estudante, carteira de motorista, diplomas de Harvard etc. É isso mesmo, pra que perder tempo correndo atrás de uma graduação em uma universidade bacana, vá até Bangkok e compre na rua mesmo o seu diploma!


Apesar dessas e outras “ilegalidades” acontecendo sem o menor pudor pra quem quiser ver, ficamos surpresos pela organização e infra-estrutura da cidade. O custo baixo e nossas outras experiências na Ásia nos davam impressão de que seria um lugar mais pobre e caótico, mas nada disso. Bangkok é moderna e bem desenvolvida. As ruas são limpas, os parques bonitos e bem cuidados, está cheia de arranha-céus e tem uma extensa rede de rodovias elevadas pra aliviar o trânsito complicado. As coisas funcionam e é possível se deslocar e curtir a cidade sem nenhum estresse (desde que você não ande nos tuc-tucs e seus geralmente mal intencionados pilotos).


E as enchentes? Antes de embarcarmos pra Bangkok, acompanhamos apreensivos as notícias que vinham da Tailândia: “A pior enchente em mais de 50 anos”; “Grande parte da cidade há mais de três meses embaixo d’água”… Bem , continua sendo verdade, embora não tenha impactado fortemente nossa visita. A região mais turística e o centro econômico-financeiro estão praticamente secos, protegidos por um sistema de diques que mantém a água represada na periferia (e área mais pobre) da cidade. Mas, ainda há risco. Porque a água pode vir a qualquer momento. Basta andar próximo ao Rio Mae Nam Chao Phraya e ver que a água está pelo menos um metro acima do nível das ruas em volta. Por isso, todos os lugares têm barricadas montadas esperando pelo pior. Pra entrar no nosso hotel, por exemplo, era preciso pular um pequeno muro de concreto improvisado na entrada. E, quando deixamos a cidade, vimos bairros inteiros alagados. Uma rotina bem dura pra quem vive por ali…



Além de curtir a vida adoidado durante a noite, se acabar nas barraquinhas de comida e relaxar com as massagens, há muita coisa pra ver em Bangkok! Passamos pelo Dusit Park Palace e pela ex-residência real chamada Vimanmek Teak Mansion. Entre várias pequenas exposições por ali, nos divertimos com uma em que estavam expostas fotos de autoria do rei. Interessante notar até que ponto o amor dos súditos e uma vida cercada por bajuladores podem comprometer o senso de ridículo de uma pessoa… Vimos atrações bem mais interessantes quando fomos visitar os templos budistas da cidade. Foi fantástico como um lugar após o outro nos impressionou.


Os tailandeses usam e abusam do dourado. Cúpulas, fachadas, portais, por toda parte! Inclusive um gigantesco Buda deitado, que não pode ficar de fora da lista de lugares a visitar. Nos encantamos pelos telhados ornamentados, as paredes detalhadamente desenhadas e as stupas multicoloridas. Ainda não fomos ao Grand Palace, um dos destinos mais procurados da cidade. Foram tantos os prédios e templos sensacionais que encontramos pelo caminho, que em nenhum dia conseguimos chegar até lá… Tudo bem. Voltaremos e teremos outras chances.
Deixamos Bangkok pra um giro pelo Camboja, Laos e norte da Tailândia. Adoramos a cidade, mas sabemos que muita coisa vai acontecer até colocarmos os pés lá novamente. E uma delas, inclusive, já aconteceu. No próximo post, contamos como foi a visita à última cidade perdida de nossa lista. Por sinal, a mais grandiosa de todas…

Olá colegas ,eu gostei muito do seu blog,que fala sobre a Thailandia,me chamo Rodrigo César,eu estou com planos de passar algum tempo na Thailandia,sendo que o brasileiro pode ficar ate 3 meses por ai sem visto, quero fazer uma pergunta, com quantos dolar por mes, uma pessoa vive bem por ai ?
Fala Rodrigo!
Cara, primeiro é bom vc verificar o lance do visto. Brasileiro qdo chega à Tailândia de avião ganha um visto de 30 dias, se chegar por terra, são apenas 15 dias. Vc pode sair e entrar do País pra receber um visto novo e é provável q seja possível extendê-lo. Mas, certamente vc não vai conseguir fazer isso nas ilhas.
Qto aos gastos, varia conforme o lugar e conforme o que vc chama de “viver bem”. Bangkok ou o norte é mais barato, algumas ilhas são bem mais caras.
Uma cama em um albergue pode sair de 10 a 25 dólares e uma refeição de 3 a 10 dólares, dependente de onde vc está. Td isso pelo básico. Portanto, imagine um orçamento diário de uns 30 dólares, mas leve em conta quais são exatamente seus planos…
Ta uma loucura esse seu blog Fredones!! Caramba que massa!! E to amando a camisa do Cruzeiro dando rolé pelo mundo rsrsrs beijo grande!!!
Cara de comentário da Renatows, embora sem assinatura… Será?! Se for, valeu e bjos grandes! Se não for, valeu e bjos tb!!
quer dizer que eles vendem identidade tudo assim na cara de pau?
Vc consegue sair daquela rua formado em medicina, dirigindo caminhão e trabalhando pra NASA!
Economizei tudo que podia enquanto estava na Europa só para poder me esbaldar no sudeste asiático. Pretendo fazer como vocês: vou querer um hotel melhorzinho! hehehe
Legal foi ver a foto de vocês com o outro mochileiro e descobrir que também leio o blog dele! Mundo pequeno…
Mais uma vez, ótimo post!
É mto tentador, Rafael! Estamos no Laos agora e é impressionante como vc pode conseguir um quarto razoável por 6USD ou um lugar excelente por 10USD. E ainda assim, são só 5USD por pessoa… Tb poder sentar no restaurante e comer o q quiser sem preocupar com a conta (depois de passar um bom tempo sem esse luxo), isso não tem preço… Ou tem, né, baratíssimo! rs…
Abraços
Fredonho,
Você só levou esta camisa pra viagem toda? hehe.. Continuamos viajando junto com vocês.. Grande abraço…
Não é a única, Jeff, mas é a mais bonita!!
Abração pra família toda!!
Ahhh…. que pena que acabou!! (sempre digo isso) Tudo lindo e maravilhoso!
Agora Fred (cá entre nós Cruzeirenses…rss) vc arrasou naquela foto do Golden Temple!
A foto do ano!!! A camisa linda do Cruzeiro ficou perfeita com o fundo dourado!! =)
Show demais… tbm acompanho o blog do Fellipe e fico contente que vcs puderam se encontrar!
Agora… o custo baixo na Tailandia é realmente muito convidativo! Tenho muita vontade de conhecer um dia!..
Ahh… e o turismo sexual? Dizem que é tão normal por aí… vcs não comentaram nada pq não viram ou não deu tempo de escrever?rs..
Um beijo e continuem com a boa sorte de sempre!
Oi, Kécia!
A camisa é um espetáculo, né! Próximo domingo acompanharei ao vivo apesar da diferença de fuso (aqui serão 3h da manhã…). Mto bom encontrar com o Fellipe, um cara mto bacana!!
Nós vimos turismo sexual. Mas, não vimos nada que tb não aconteça em lugares q recebem turistas gringos no Brasil, como o Rio ou litoral do NE, ou em outros países q passamos. De diferente, os ladyboys q estão por toda parte e não necessariamente vendendo sexo. Isso em Bangkok, claro. Parece q nas praias do sul o bicho pega bem mais. Principalmente em Phuket. Qdo passarmos por lá, damos nossas impressões! :)
Bjos
Olha amei as fotos. Estarei acompanhando a viagem de vcs. Eu e minha familia, moramos no RJ, mas estamos no processo de imigração p/ o Canadá. Mas assim que as nossas vidas se estabilizarem realizaremos a nossa RTW.
Que tudo continue dando certo na viagem de vcs, estarei aqui na primeira fila seguindo os caminhos de vcs.
Abçss,
Tania
Valeu, Tania!
Esperamos que dê tudo certo na sua saga e que sua RTW saia em breve!
Abraços
Que maneiro!
Aqui, vocês nos inspiraram a colocar as mochilas nas costas e rodar o mundo. rsrsrs Nem tanto, nem tanto, mas vamos rodar o Peru, Bolívia e Chile nas férias de dezembro. Já é um começo… kkkkk
Abraços,
Peixe
Nóooo, legal demais, peixe! Aproveite bastante por lá, qual o roteiro, hein!? Abração
Gente,
Cada lugar uma rrealidade diferente! uma aparência diferente! amei esse lugar… gostariamuito de ir.. bjs e continuem nos presenteando com tanta história maravilhosa!
Bangkok surpreendeu mesmo! E daqui a pouco tem mais post de lá… voltaremos pra lá em algumas semanas! bj!