Yángshuò, China, 24 de agosto de 2011
Colocamos o primeiro pé na Ásia em Hong Kong e foi o pé direito. Amamos o lugar! Não poderia haver um cartão de visitas melhor. Moderna e cosmopolita, Hong Kong é uma das capitais do mundo. Foi colônia inglesa até 1997, quando voltou pra China após mais de 150 anos sob dominação estrangeira. O resultado é uma cidade eclética, com traços orientais e ocidentais e uma mistura de povos e estilos em meio a uma pequena multidão de turistas circulando pelas ruas.


É um destino à parte dentro da China. Tem moeda própria, sistemas político, econômico e jurídico próprios e não precisa de visto pra entrar. Muita gente fala inglês, é bem sinalizada e há uma enorme oferta de ônibus e metrô. Com isso, se chega facilmente a qualquer lugar, inclusive à “fronteira” com o restante do País, quando, aí sim, é preciso ter no passaporte o visto chinês. Tudo é muito limpo e funciona muito bem, sem picaretagem ou molestação. Além disso, é segura e barata. Tá certo que já não é mais a pechincha de outros tempos e o preço da hospedagem pode disparar no final de semana, mas ainda é um grande destino pra compras. Nós mesmos aproveitamos pra renovar o guarda roupas. Entramos com cerca de R$50 em uma loja e saímos com 9 peças novas – metade da mochila!


Renovação de guarda roupa que se justifica pela mudança de clima. Saímos do frio inverno da África do Sul pra um calor úmido e opressivo. É quente como o verão carioca, sem dó nem piedade. Não estamos reclamando, andávamos mesmo sonhando em voltar pro calor nesse nosso ano maluco cheio de mudanças de estações. E comemos bem. Muitos noodles, arroz e o que a gente encontrava nas barraquinhas de rua. O único porém: comida quente no clima abafado – vai acostumando…

Logo que chegamos, fomos receber as boas vindas do Buda Gigante. Uma colossal estátua de bronze que se alcança por um lindo passeio de bondinho. Aqui, dois pontos são dignos de nota. O primeiro foi nossa raça de termos encarado o passeio direto do aeroporto, após 13 horas de vôo e uma diferença de seis horas de fuso. Pousamos no começo do dia quando nosso relógio biológico procurava pelo começo da noite de sono. O outro ponto é que por incrível que pareça a maior parte do território de Hong Kong é composto de áreas verdes com florestas e cachoeiras. O complexo do monastério de Po Lin – onde está o Buda – fica em uma dessas áreas.


Além da estátua, o monastério em si vale uma visita. Com uma quantidade incalculável de incensos de todos os tamanhos, os monastérios budistas de Hong Kong são bonitos, embora menos imponentes e mais austeros que as principais igrejas, mesquitas ou sinagogas que vimos até agora. O mesmo vale pro Man Mo Temple, o templo mais importante da cidade, que fica na região central.



Hospedamos em um albergue em Causeway Bay e recomendamos a região, cheia de lojas e movimento intenso até tarde. Por ali está o bonito Victoria Park, a Times Square, entre outras atrações. Pra ver a Hong Kong dos cartões postais, com seus arranha céus modernos, existem duas opções (e todo mundo que vai à cidade tem a obrigação de fazer as duas!). Uma é pegar o Peak Tram para o Pico Victoria. Depois de uma subida super íngreme de bondinho, a vista é memorável. A 550 metros de altura, você verá de cima até o mais alto prédio da cidade. Na volta (ou na ida), aproveite que está por ali e vá conhecer o Hong Kong Park, vale à pena.


Pra apreciar o skyline de outro ângulo, atravesse da ilha pro continente via Star Ferry – que custa menos de R$1 – chegando a Kowloon. É só olhar pra trás. Espremidos entre as montanhas e o mar, os edifícios espelhados são a cara da cidade. A vista fica ainda mais espetacular de noite. Perto do píer está a Avenida das Estrelas: uma homenagem à rica indústria cinematográfica local e ótimo ponto pra acompanhar a Symphony of Lights, um bonito espetáculo de luzes protagonizado pelos maiores prédios ao longo da baía. Certamente, a mais ampla arena de shows em que já passamos.


Entre curtir a vista durante o dia e voltar pra vê-la à noite, uma boa sugestão é passar pelo muito bem bolado Museu de História de Hong Kong. Pra comprar eletrônicos, Mong Kok não está longe dali e tem excelentes opções. Nossa câmera ganhou lentes novas lá. Se o seu negócio são bugigangas, o melhor dos produtos falsificados e comida de rua, o destino certo é a Temple Street. Mas, é só depois que anoitece que as barraquinhas tomam conta da rua. Mesmo que não compre nada, é gostoso ir à feira pela atração turística. Se for, depois nos conte se conseguiu realmente sair sem nenhuma comprinha…
E assim começou a nova fase da viagem. Tudo voltou a ser novidade, inclusive conseguir carregar o post da China, o que não sabíamos se seria possível. Se tudo der certo, continuaremos mandando as novidades daqui.
E aí dupla, tudo bem?
Agora que chegaram na Ásia, se preparem. A coisa vai ficar melhor ainda. Tem muita, muita coisa interessante para se ver. Quando chegarem pelas bandas da Tailândia e Sudeste Asiático, mandem e-mail. Conheço muito destes buracos e posso ter dicas interessantíssimas para vocês.
É uma pena, em março estou de volta na Ásia mas vocês já estarão longe. Seria bacana.
Abraços e boa viagem!
Seria bacana mesmo, Paulino! Vamos contar com essas dica, então! Ficamos mais uns dois meses entre China, Nepal e Índia e aí aportamos por essas bandas. Estamos curtindo demais a Ásia até agora, vc tem razão, td é mto interessante!
Valeu e um abraço!
Amigos, a viagem, as fotos e os relatos continuam deliciosos. A Ásia deve apresentar os maiores contrastes em relação à nossa cultura. Abraços
É verdade, Rômulo! Pra cada lado que olhamos, é uma novidade. Apesar das diferenças, estamos muito à vontade por aqui. Grande abraço!
I have good news for you… WordPress is not blocked in China so you will be able to continue posting!! :)
We know!!! This last post was made in Yángshuò! Great!
Even the facebook we found a way to use…
See you soon in Xi’An!
Oi pessoal !
A foto do Bruce Lee ficou animal, depois tem que photoshopar só pra tirar as cabecinhas dos gringos na direita, hahahaha
Uma pergunta super técnica e rápida: que câmera vocês tão usando aí ? Uma SLR pelo visto, já que compraram lentes. Tá valendo a pena carregar ?! (dúvidas de pré-pré-pré-planejamento de RTW) hahahaha
Abração !
Ah, essas tão fáceis de tirar! Ehehehe…
Estamos usando uma Canon 50D (a lente agora é uma 18-200mm). Dá um certo trabalho carregar. Nós andamos mto e às vezes pesa ter uma SLR pendurada em vc o dia inteiro. E tem alguns momentos em q chama mais atenção do q a gente gostaria (isso é raro, a maioria dos lugares q passamos eram seguros).
Se vale à pena? Demais!! Se vc curte tirar fotos, vai sentir falta de ter mais recursos se estiver com uma compacta. Mas, carregamos apenas uma lente e deixamos o tripé pra trás. Tem gente q viaja com um kit completo. Achamos q era mta coisa.
Abraços
saudades da Helena?
Rs… Helena deixou saudades sim, mas realmente não temos mto tempo pra pensar nisso agora!
As fotos estão bárbaras nesses lugares inimaginavelmente lindos!
Aproveitem!!
Casal 20!
É tudo tão incrível, tão fascinante aproveitem esse restinho de ano por aí!
Estamos amando tudo e descobrindo lugares fantásticos juntos!!
Bethânia&Papai
Restinho de ano não… Ainda estamos na metade da viagem! :-)
E ainda vem muitos outros lugares incríveis!
Beijo
Muito legal pessoal! Adorei a estatua do Buda, e, é claro, a do bruce lee!!
A cara do Leandro a estátua do bruce lee!!! bj Flavinha
Ahahaha! Isso mesmo! Bjos, Flavinha!
FANTÁSTICO MUNDO NOVO!!!!! MARCO POLO ME VEM À MEMÓRIA. TUDO É FANTÁSTICO. A ALEGRIA E A ENERGIA DE VCS CHEGARAM ATÉ MIM; ME SINTO NESSA CHINA MARAVILHOSA. SEJAM DONOS DESSA GDE AVENTURA. AVANTE!!! APROVEITEM E FAÇAM GDES MARCAS EM SUAS ALMAS. PARABÉNS.
Obrigada, Cida! Ainda não descobrimos a pizza, mas já estamos prontos pra levar os noodles pra casa… :-)
Bj grande!
Ah, Leandro, a estátua do Bruce Lee é a sua cara! Abraços pra vc e pra Tatiana!