roteiro em lisboa

Guimarães, 24 de fevereiro de 2011

Pra nossa alegria, fomos presenteados pelo sol! A temperatura por aqui subiu um pouco e o tempo firmou. Ontem completamos a primeira semana da viagem e ainda temos outras 51 pela frente! Já estamos no norte de Portugal, mas como promessa é dívida, vamos falar sobre nosso roteiro em Lisboa e colocar mais fotos de onde passamos.

Centro histórico

Arcos na Praça do Comércio

Bem, já falamos da beleza desse pedaço de Lisboa. A gente descia na estação do metrô Baixo-Chiado. Logo na saída, tem um café chamado A Brasileira, repleto de turistas tirando suas fotos com uma estátua do Fernando Pessoa. A recomendação é circular sem rumo certo, se perdendo e se encontrando com atrações inesperadas. Contudo, assegure-se de passar pelos pontos principais. Suba no elevador Santa Justa pra ver os telhados vermelhos da cidade, é bem bonito. Desça pela Rua Augusta, cheia de restaurantes pra gringos até a Praça do Comércio. Não comemos lá pra salvar nossos suados euros, mas não parecia ruim. Vá em direção ao Castelo de São Jorge, passando pela catedral da Sé e pelo mirador das Portas do Sol (se madrugar, vai ver o sol nascendo no Rio Tejo). E o castelo é a grande atração. Primeiro, porque ele em si é bem interessante, com belas muralhas e um significado histórico muito grande. Sua conquista marca a consolidação de Portugal enquanto país no sec. XII. Segundo, pela magnífica vista da cidade. Imperdível! Também não deixe de ir até o largo do Roccio pra tomar a mais famosa e tradicional das Ginginhas. Se ainda tiver pique, suba pela Av. da Liberdade até a praça Marquês de Pombal e o Parque Eduardo VII pra ver que em meio a tanta história, existe espaço pra gente com muita grana viver, trabalhar e comprar suas coisinhas em lojas de grife.

Letícia presa na torre do Castelo de São Jorge

Praça do Comércio

Belém

Belém tem que estar no roteiro de qualquer pessoa que passe por Lisboa. Era a porta de entrada da cidade para as naus que rodavam meio mundo desbravando novas terras, inclusive nosso Brasil. Hoje, um enorme monumento chamado Padrão dos Descobrimentos homenageia essa época de ouro da história de Portugal. Aliás, por toda cidade existem referências à época das navegações. Nada mais justo. Vá lá em cima, vale à pena. Tem belos visuais para a ponte 25 de Abril e para a Torre de Belém, outra atração obrigatória por ali. Também visitamos o Mosteiro dos Jerônimos. Uma maravilha, tanto por fora, quanto o pátio interno. O lugar que mais encheu nossos olhos na cidade. Ainda tem bons museus lá, principalmente o Centro Cultural Belém. E, é claro, comemos o famosíssimo e original Pastel de Belém. Formam-se filas enormes, embora rápidas, pra comprar a sobremesa mais renomada da cidade. E o sabor não decepciona.

Interior do Mosteiro dos Jerônimos

Padrão dos Descobrimentos

Pastéis de Belém: os originais!

Parque das Nações

O Parque das Nações é uma Lisboa à parte. Um bairro moderno e totalmente planejado que nasceu pra Expo 98, uma feira mundial itinerante e sem periodicidade muito bem definida. Curtimos um fim de tarde por lá. Tudo no lugar certo, com espaços públicos convivendo com prédios comerciais e residenciais de arquitetura contemporânea, o que contrasta com o resto da cidade. Vários museus, pavilhões, marinas e parques. E marcando a paisagem, a torre Vasco da Gama e seu teleférico. O lugar encanta até na hora de ir embora. A estação de trem e metrô chamou nossa atenção, mesmo já cansados no final do dia. Temos feito muita coisa, vida de viajante não é moleza não!

Torre Vasco da Gama

Estação Oriente

 Sintra

Nos falaram muito bem e ainda assim subestimamos Sintra. Uma cidadezinha pitoresca, cheia de atrações e que merece no mínimo um dia inteiro pra ser visitada. Chegamos já de tarde e ficamos com pouco tempo pra tudo o que o lugar tinha a oferecer. Mas, valeu muito à pena! Espalhada entre os altos e baixos de uma região montanhosa, tem belíssimos cenários dos vales ao redor e nos pontos mais altos a vista chega até ao mar. Coroando o topo das montanhas, muralhas, castelos e palácios em uma singular mescla de estilos mouro, romântico e manuelino. Fantástico! Tivemos que selecionar nossas opções e, ao final, saímos com a impressão de que erramos a primeira escolha e acertamos em cheio na segunda. O Palácio Nacional, no meio do centro histórico, é bem bonito por fora. Mas o tour pelo seu interior é caro e dispensável. Já o Palácio da Pena é extraordinário de todos os ângulos. Cada torre ou aposento reflete uma época, com cores, formas e decorações completamente diferentes. Um dos pontos altos de Portugal é uma das imagens que já se consolidaram irremediavelmente em nossa memória.

Muralha dos Mouros

Palácio da Pena

Palácio Nacional de Sintra